Friday, April 27, 2007
O FIM DO INÍCIO
The Media Players
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Evento Final da Parte Um
Com o documentário "Em Cima do Joelho"
Ready-Made In China (concerto)
****
"The Media Is The Mess Age"
@Passos Manuel
3 de Maio 2007
Ready-Made In China é um projecto de performance audiovisual, constituído por Paulo Martins, Telmo Sá e Thierry Lambert, que explora os organismos do som e da imagem em movimento.
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VEC (concerto/dj set)
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Os VEC (Volante Euro Continental) são compostos por Albino José Tavares e João Alves Marrucho. Editaram algumas das suas produções musicais pela Ástato, mas o projecto também se notabiliza pelo seu forte componente gráfico, indo ao encontro da estética da Nova Emoção a duas dimensões.
No evento dos The Media Players, irão brindar-nos com um concerto/dj set, que certamente irá surpreender aqueles que não esperarem que os autores das músicas que estiverem a dançar nessa noite, podem estar mesmo a seu lado.
"boom!splash... UAU!"
http://www.myspace.com/volanteurocontinental
HUM, PLAY IT AGAIN IN MY HOUSE...
Monday, April 23, 2007
REFLEXÃO
Todas as intervenções tinham de analisar, decompor e recompor representações prévias.
Podia também comparar-se a maneira como esta ou aquela linguagem tratara e modificara, recortava e religava as mesmas representações.
Seguindo um trajecto triangular comum.
A incessante actividade, continuidade, descontinuidade dos materiais a trabalhar proposta na "árvore dos Media Players". Já que esta estrutura se desenvolve apartir de um ponto comum , e foi avançando em mutação e procedência ao longo destas três semanas. As três linguagens derivam todas umas das outras, apartir da qual seria possível alguma continuidade visual, ou pelo contrário um desvio radical á substância iniciadora.
Para que uma evolução acontecesse foi necessário que o plano ininterrupto e linear da estória desta estrutura / jogo fosse quebrado, que a descontinuidade das ramificações fizesse surgir diferentes planos de organização na sua possível diversidade.
Condicionante evidente foi o tempo. O tempo real, dado á participação de todos os "Media Players" convidados, um lamento repetido nas várias sessões que organizámos . É compreensível e legítimo . Mas é também uma desculpa comum, que todos vamos usando para nos esquivarmos ou desculpar no dia a dia.
Talvez esta questão do imediatismo - do fazer rápido nos ajudasse com alguma espontaneidade nas intervenções. Sendo que permite apenas respostas mais rápidas e superficiais.
..."Pour qu'une chose soit interessante , il suffit de la regarder longtemps".. Gustav Flaubert
Sendo que a rapidez pedida, também não é de todo desinteressante ou desmotivadora, muito pelo contrário , procede uma estrutura activa e célere, de comunicação intensa.
Nas sessões organizadas podemos contar com a colaboração dos autores, ainda a quente , uma voz fresca , talvez ainda sem o distanciamento necessário para falar . Esse confronto entre autor e obra narrando a anatomia interna do seu trabalho é uma partilha generosa, que propicia o diálogo. Potencia o espaço crítico.
Ficaram tantas palavras em suspensão, teriam sido possíveis tantas outras combinações .
"As coisas não têm significação, têm existência" - Fernando Pessoa
...." O observador em imagens realiza a aventura da invenção diária da sua liberdade, que por vezes eleva ao grau de memória pela solidificação em objectos" - Ana Hatherly
A crítica dos objectos produzidos poderá ser ela própria produzida pelos objectos Media agora finalizados. Já que este encadeamento permitia no diálogo que potenciava, esse tipo de escrita em resposta. Renovando constantemente o significado inicial.
Os Media Players também foram mediadores, procurando reinstaurar a necessidade de significados fixos , um núcleo de significação concentrada.
A voz mais íntima dos intervenientes convidados, no contacto menos formal estabelecido no final para a elaboração de um documentário aglomerador das suas intenções e perspectivas sobre a estrutura media em que os envolvemos.
Produziremos assim um documento vídeo que pretende o todo sucessivamente, numa apresentação mais racional e plural.
As ramificações eram tantas, víamos tantas imagens possíveis, esperávamos ansiosamente pela imagem/ som / vídeo por vir. Numa ânsia infantil pela novidade recebida e mostrada em tempo real.
Imensos tópicos ficaram ainda por abordar uma analise mais exaustiva da mutação dos media propostos e da sua relação entrançada , bem como um certo lugar comum de comunicação presente em certos trabalhos apresentados.
Há ainda a questão do espaço, a invenção/ discussão de um espaço arquitectónico novo, para a projecção dos três media - pensando novas formas de experienciação dos media abordados neste projecto. Um lugar para "antologiar antologias " . Investimento no espaço e no tempo. Uma cobertura para o risco, implícito na troca.
" A linguagem também só começa onde a nossa relação imediata com a impressão sensorial e a afectividade cessa"... Ernest Cassirer.
Não poderíamos exigir demasiado sentido/organização não queríamos cair numa forma óbvia de repressão da espontaneidade primordial.
Mas também não fomos alvo de rebelião contra o direccionismo imposto. Sugiro que possamos ter iniciado e potenciando um espaço de investigação criadora, aberto ainda a intervenções e questões.
..."The counter culture is perfectly aware of where to beguin the job of demolition"... George Steiner
por Filipa Costa
Podia também comparar-se a maneira como esta ou aquela linguagem tratara e modificara, recortava e religava as mesmas representações.
Seguindo um trajecto triangular comum.
A incessante actividade, continuidade, descontinuidade dos materiais a trabalhar proposta na "árvore dos Media Players". Já que esta estrutura se desenvolve apartir de um ponto comum , e foi avançando em mutação e procedência ao longo destas três semanas. As três linguagens derivam todas umas das outras, apartir da qual seria possível alguma continuidade visual, ou pelo contrário um desvio radical á substância iniciadora.
Para que uma evolução acontecesse foi necessário que o plano ininterrupto e linear da estória desta estrutura / jogo fosse quebrado, que a descontinuidade das ramificações fizesse surgir diferentes planos de organização na sua possível diversidade.
Condicionante evidente foi o tempo. O tempo real, dado á participação de todos os "Media Players" convidados, um lamento repetido nas várias sessões que organizámos . É compreensível e legítimo . Mas é também uma desculpa comum, que todos vamos usando para nos esquivarmos ou desculpar no dia a dia.
Talvez esta questão do imediatismo - do fazer rápido nos ajudasse com alguma espontaneidade nas intervenções. Sendo que permite apenas respostas mais rápidas e superficiais.
..."Pour qu'une chose soit interessante , il suffit de la regarder longtemps".. Gustav Flaubert
Sendo que a rapidez pedida, também não é de todo desinteressante ou desmotivadora, muito pelo contrário , procede uma estrutura activa e célere, de comunicação intensa.
Nas sessões organizadas podemos contar com a colaboração dos autores, ainda a quente , uma voz fresca , talvez ainda sem o distanciamento necessário para falar . Esse confronto entre autor e obra narrando a anatomia interna do seu trabalho é uma partilha generosa, que propicia o diálogo. Potencia o espaço crítico.
Ficaram tantas palavras em suspensão, teriam sido possíveis tantas outras combinações .
"As coisas não têm significação, têm existência" - Fernando Pessoa
...." O observador em imagens realiza a aventura da invenção diária da sua liberdade, que por vezes eleva ao grau de memória pela solidificação em objectos" - Ana Hatherly
A crítica dos objectos produzidos poderá ser ela própria produzida pelos objectos Media agora finalizados. Já que este encadeamento permitia no diálogo que potenciava, esse tipo de escrita em resposta. Renovando constantemente o significado inicial.
Os Media Players também foram mediadores, procurando reinstaurar a necessidade de significados fixos , um núcleo de significação concentrada.
A voz mais íntima dos intervenientes convidados, no contacto menos formal estabelecido no final para a elaboração de um documentário aglomerador das suas intenções e perspectivas sobre a estrutura media em que os envolvemos.
Produziremos assim um documento vídeo que pretende o todo sucessivamente, numa apresentação mais racional e plural.
As ramificações eram tantas, víamos tantas imagens possíveis, esperávamos ansiosamente pela imagem/ som / vídeo por vir. Numa ânsia infantil pela novidade recebida e mostrada em tempo real.
Imensos tópicos ficaram ainda por abordar uma analise mais exaustiva da mutação dos media propostos e da sua relação entrançada , bem como um certo lugar comum de comunicação presente em certos trabalhos apresentados.
Há ainda a questão do espaço, a invenção/ discussão de um espaço arquitectónico novo, para a projecção dos três media - pensando novas formas de experienciação dos media abordados neste projecto. Um lugar para "antologiar antologias " . Investimento no espaço e no tempo. Uma cobertura para o risco, implícito na troca.
" A linguagem também só começa onde a nossa relação imediata com a impressão sensorial e a afectividade cessa"... Ernest Cassirer.
Não poderíamos exigir demasiado sentido/organização não queríamos cair numa forma óbvia de repressão da espontaneidade primordial.
Mas também não fomos alvo de rebelião contra o direccionismo imposto. Sugiro que possamos ter iniciado e potenciando um espaço de investigação criadora, aberto ainda a intervenções e questões.
..."The counter culture is perfectly aware of where to beguin the job of demolition"... George Steiner
por Filipa Costa
AULA MEDIA
Olá!
Lembramos a todos os participantes e aos que queiram participar na Apresentação Final / Conferência / Última Tertúlia, que a mesma se realizará terça-feira dia 24 de Abril, pelas 14h30, na Aula Magna, pelo que será essencial a presença de todos para uma melhor e mais proveitosa discussão final do projecto e dos trabalhos realizados.
Além disso, aproveitamos para anunciar que o evento final dos The Media Players será na Quinta-Feira, dia 3 de Maio, no cinema/bar Passos Manuel, onde irá ser apresentado um documentário com e sobre os The Media Players, os eventos e todos os participantes envolvidos, bem como os trabalhos realizados. Além disso, os Ready-Made in China irão presentear-nos com um concerto que surgirá a partir dos media realizados neste primeiro evento dos TMP, e VEC com um dj set elaborado a partir de uma selecção musical nacional.
Obrigados a todos!:)
COMENTA
Os trabalhos estão aí e os comentários podem ser feitos no devido local. Perguntem aos autores as suas motivações, questionem as opções, fomentem a discussão. Todos somos agentes da informação, todos podemos participar!
Obrigados:)
Obrigados:)
Thursday, April 19, 2007
Thursday, April 12, 2007
Tuesday, April 10, 2007
SOBRE O TEXTO "NÃO TENHO DITO" POR FRANCISCO EDUARDO E SOBRE A REFLEXÃO LANÇADA A PARTIR DESSE TEXTO PUBLICADO EM http://fbaup404.blogspot.com/2007/04
por Jorge André Soares (JAS) também conhecido como (TCC) Uma Naro Pero (UNP)
"por Jorge André Soares (JAS) também conhecido como Uma Naro Pero (UNP)" é uma reflexão minha sobre os comentários e a partir, também, dos comentários ao evento The Media Players (TMP), a partir do post do Francisco Eduardo Roldão Cruz (FERC) sobre os TMP e outros ainda sobre o Nemo ou neo emo. Não escrevo para contra-argumentar, nem para concordar, é simplesmente uma visão pessoal com textos de outros que acho necessária. Não vou ser humilde, mas humilde sou.
Qualquer semelhança com textos reais já escritos não é pura coincidência.
(Sobre o TMP enquanto TMP)
Facto é, que é um evento que é por bem que existe. Gera opiniões, mesmo tendo realizado eventos que ora convencem, ora não convencem. Tem um blog que já chegou a ter oitenta comentários a um post ("Domingo Desportivo") e zero, um ou dois nos outros posts. A equipa que o gere achou por bem retirar aqueles comentários com receitas de culinária e ameaças de morte, talvez por preferirem a nouvelle cuisine ou cartas de amor, ou talvez por outra coisa qualquer.
Facto é, que os organizadores não são profissionais, mas os profissionais também não são os organizadores. Facto é que eu gosto de subverter as frases e as frases gostam de ser subvertidas.
Facto é, que convidou autores e alguns aceitaram participar nos moldes em que foram convidados e outros aceitaram participar nos moldes em que não foram convidados. Mas todos participam, nem que por meio da não-participação.
Facto é, que se discute sobre subversão das propostas e se vai discutir sobre subversão das propostas. E só discute quem quer discutir.
(Nota: entenda-se por facto, aquilo que o FERC e eu percepcionamos como factos e nada mais do que isso)
As pessoas têm receio daquilo que não entendem. Pois têm. Quem comunica, fá-lo para si ou para os outros? Para os outros. Mas que outros? Só aqueles que o possam entender? E quantos são esses? Pode comunicar-se um pensamento sob as mais variadas formas, mas o acto de comunicar propõe uma forma de comunicabilidade intelegível para o receptor. A tudo o resto chama-se incomunicabilidade, ou possui "privado" antes ou depois de qualquer termo que lhe quiserem acrescentar. O problema está na identificação dos objectos por parte do receptor quando é confrontado com esses objectos comunicados. Haverá distinção entre objectos de consumo próprio e objectos de consumo em massa (seja de uma elite, de um grupo de pessoas, ou relativo a uma consciência global)? Sim. Essa distinção, parece-me, ser o cerne da questão. Aqui pode falar-se no que é "exterior" e "interior" a um determinado grupo. O TMP propôs essa comunicação - nem de "entendibilidade" universal, nem de particular - que pressupôs a criação de objectos entendíveis a quem os poderia consumir à partida. A tendência parece continuar a ser a - falta-me um termo - coisa, aquela coisa que só pode ser recepcionada por aqueles que "sabem do que eu estou a falar".
A atenção merecida é decidida por quem acha que é merecida a atenção. Quem participa, que vê, quem lá está, quem consome o objecto. Não se queira, portanto, que o entendimento seja universal, mas (e há sempre um mas) o particular só é bom quando a comunicação desse algo particular (individual ou colectivo, ou seja, conhecimento de uma pessoa ou de um pequeno grupo) se torne entendível para o público que o vai receber.
Facto é, que apareceram três trabalhos muito idênticos. Búfalos na pré-história, chats no século XXI... so what? Parecido e idêntico é só Nice, I like it to. Vamos todos fazer "Chuva de Estrelas"? "Ídolos", "Operação Triunfo"? E os originais? E as bandas de garagem? Ficam-se apenas no MySpace ou termómetros ou unpluguedes? Já existem muitos "idênticos". Prefiro assumir o copy'n'paste quando acho pertinente, mas assumi-lo. Ou se calhar é mais: "partilha de preocupações e temáticas comtemporâneas e o fazer história em tempo real, geração dum sentido de comunidade, seja o que lá o que quisermos" - definição de um princípio dos TMP por João Alves Marrucho (JAM), sem ele saber que estava a criar definição. Há muita gente com medo de ser de um clube e há clubes que têm medo que muita gente seja do clube deles. O sentido de comunidade parte do princípio que existe uma comunidade, e a palavra "comunidade" parte de um pressuposto mais abrangente do que um pequeno grupo.
"O nosso bairro não é sequer suficiente para formar uma equipa, quanto mais um campeonato". Será? Mas quem pertence a esse bairro? Será que não mora ninguém no prédio ao lado, que não conhecemos e que não nos conhece, mas que ache pertencer ao mesmo bairro, tal como nós achamos? E esse bairro, tem as casas todas alugadas ou tem quartos para alugar a preço de amigo?
(mudando de assunto, ou voltando ao mesmo)
"Enunciado: fazia uma pequena experiência antes de convidar este povo todo" por Kaiserjose (KJ). Quem é o "povo todo"? Esta é a "pequena experiência". E não será a experiência, em si, positiva?
"Não publicava a lista com os grupos futuros, visto que esta repete intervenientes semanas seguidas" por KJ. Concordo. Sinto que, no início do projecto, essa questão poderia ter sido mais bem estudada. Senti a tua falta, KJ, na discussão da mesma. Senti a tua falta, KJ. O sistema não é perfeito. Faz parte da experiência a noção de que o processo poderia ser diferente, e essa noção faz parte do projecto. Facto é, que o projecto tem desencaixes argumentativos, mas esses desencaixes e são parte do pretendido, porque o argumento não é uma sentença e pressupõe contra-argumento ou co-argumento.
"Esta merda de ser parte de uma proposta de uma cadeira faz muita comichão, mas por uma razão muito simples: eu quando aceitei participar neste projecto não foi com essa consciência; e isto na realidade muda muita coisa.
Facto é, que é ambíguo sobre ser ou não ser um trabalho para nota académica. Facto é, que este último facto me incomoda." mix de KJ + FERC. Muda muita coisa? Incomoda? Facto é, que de facto, não percebo o porquê deste facto. Mas tento responder, citando JAM : "Eu acho que não muda muito... Não vejo qualquer problema para os participantes... se alguém tem de carregar esse fardo, são os Organizadores". Tentámos e tentamos (forma verbal no presente do indicativo).
"Não para o bem mas para o mal é a atitude dos organizadores nos referidos eventos themediaplayers e no blog:
"Facto é, que tem um blog que já chegou a ter 80 comments a um post (incrível). Facto é, que os comments foram omitidos desse blog pela equipa que o gere." por francisco eduardo, neste post; isto se é verdade não me parece muito intelegente, sobretudo depois de ter lido: " Por favor, utilizem este blog como um local de discussão" por KJ, citando, também, FERC.
Hum... quanto aos comentários, continuo a dizer que prefiro nouvelle cuisine e cartas de amor a receitas de culinária e ameaças de morte (reticências) ... Quanto aos eventos, não sei qual foi a má atitude, mas também não te vi por lá, KJ, a compartilhar o seu ponto de vista sobre qual a mais correcta. O intuito do projecto é redimensionar-se com os participantes directos ou indirectos, directa ou indirectamente. "Senti a tua falta, KJ".
(sobre pés e movimentos)
"Ainda assim estão no último ano e em qualquer proposta, devem já pensar e agir com os dois pés fora da escola." por JAM.
Não estamos no último ano, nem deveríamos agir assim, nem assado. Eu não comecei a pensar fora da escola no segundo ano e estou de momento com um cliente, com algum reconhecimento (pouco, mas algum) aqui e ali e com vontade de te/nos ajudar...
"Faz lá como quiseres... Cria um movimento, (parece que a coisa pegou, vá-se lá saber porquê, estes brincalhões com espírito de iniciativa não dão descanso, num é...) um projecto de remisturas, qualquer coisa que não conte com a We generation, como vês amigo, a coisa resultava se já não estivessemos na Me..." por JAM
Gosto mais de me identificar com movimentos e juntar-me a eles, do que criá-los. E não acredito que tenhas criado algum movimento sozinho, JAM. Ao que possas ter feito, chama-se cultura de gosto, chama-se tendência, é pessoal, mas transmissível. Ao individual só cabe o colectivo quando esse indivíduo tiver a noção que precisa do colectivo para surgir o movimento. E o movimento altera-se "por quem" e "para quem" se junte a ele. É um processo de identificação. "Hei! Criei um movimento! As inscrições estão abertas! Para aderir, prime a tecla 1.", "- É verdade ou mentira Brandão?
- É mentira. - É verdade, és um aldrabão!". Não, não digas que é verdade, Brandão. Um dia espero ver-te ali, na Nemo ou neo-emo que não irás controlar. Assim será um movimento, sem criadores, apenas com pioneiros. Mas dou-te o devido valor por tentares, eu gostava de tentar contigo, JAM. Ainda vamos a tempo, pioneiro.
(ps. o Nemo é só uma piada linguística, "com todo o respeito")
"Boa sorte com o mestrado e que te faça bom proveito". Obrigado JAM, acho que vou fazê-lo. Estamos sempre a aprender e acho que posso aprender com o mestrado que escolher :)
AA. FERC
Tuda Jóia! KJ
Respect kido! JAM
E um obrigado a todos que se dignam a fazer História e, sobretudo, a registá-la.
Continuem críticos, continuem participativos.
Gracias pela parte que me toca e pelos TMP.
Tenho dito.
E falo por mim, outra vez (e para quem se quiser juntar).
DITO TENHO por JAS TCC UNP
"por Jorge André Soares (JAS) também conhecido como Uma Naro Pero (UNP)" é uma reflexão minha sobre os comentários e a partir, também, dos comentários ao evento The Media Players (TMP), a partir do post do Francisco Eduardo Roldão Cruz (FERC) sobre os TMP e outros ainda sobre o Nemo ou neo emo. Não escrevo para contra-argumentar, nem para concordar, é simplesmente uma visão pessoal com textos de outros que acho necessária. Não vou ser humilde, mas humilde sou.
Qualquer semelhança com textos reais já escritos não é pura coincidência.
(Sobre o TMP enquanto TMP)
Facto é, que é um evento que é por bem que existe. Gera opiniões, mesmo tendo realizado eventos que ora convencem, ora não convencem. Tem um blog que já chegou a ter oitenta comentários a um post ("Domingo Desportivo") e zero, um ou dois nos outros posts. A equipa que o gere achou por bem retirar aqueles comentários com receitas de culinária e ameaças de morte, talvez por preferirem a nouvelle cuisine ou cartas de amor, ou talvez por outra coisa qualquer.
Facto é, que os organizadores não são profissionais, mas os profissionais também não são os organizadores. Facto é que eu gosto de subverter as frases e as frases gostam de ser subvertidas.
Facto é, que convidou autores e alguns aceitaram participar nos moldes em que foram convidados e outros aceitaram participar nos moldes em que não foram convidados. Mas todos participam, nem que por meio da não-participação.
Facto é, que se discute sobre subversão das propostas e se vai discutir sobre subversão das propostas. E só discute quem quer discutir.
(Nota: entenda-se por facto, aquilo que o FERC e eu percepcionamos como factos e nada mais do que isso)
As pessoas têm receio daquilo que não entendem. Pois têm. Quem comunica, fá-lo para si ou para os outros? Para os outros. Mas que outros? Só aqueles que o possam entender? E quantos são esses? Pode comunicar-se um pensamento sob as mais variadas formas, mas o acto de comunicar propõe uma forma de comunicabilidade intelegível para o receptor. A tudo o resto chama-se incomunicabilidade, ou possui "privado" antes ou depois de qualquer termo que lhe quiserem acrescentar. O problema está na identificação dos objectos por parte do receptor quando é confrontado com esses objectos comunicados. Haverá distinção entre objectos de consumo próprio e objectos de consumo em massa (seja de uma elite, de um grupo de pessoas, ou relativo a uma consciência global)? Sim. Essa distinção, parece-me, ser o cerne da questão. Aqui pode falar-se no que é "exterior" e "interior" a um determinado grupo. O TMP propôs essa comunicação - nem de "entendibilidade" universal, nem de particular - que pressupôs a criação de objectos entendíveis a quem os poderia consumir à partida. A tendência parece continuar a ser a - falta-me um termo - coisa, aquela coisa que só pode ser recepcionada por aqueles que "sabem do que eu estou a falar".
A atenção merecida é decidida por quem acha que é merecida a atenção. Quem participa, que vê, quem lá está, quem consome o objecto. Não se queira, portanto, que o entendimento seja universal, mas (e há sempre um mas) o particular só é bom quando a comunicação desse algo particular (individual ou colectivo, ou seja, conhecimento de uma pessoa ou de um pequeno grupo) se torne entendível para o público que o vai receber.
Facto é, que apareceram três trabalhos muito idênticos. Búfalos na pré-história, chats no século XXI... so what? Parecido e idêntico é só Nice, I like it to. Vamos todos fazer "Chuva de Estrelas"? "Ídolos", "Operação Triunfo"? E os originais? E as bandas de garagem? Ficam-se apenas no MySpace ou termómetros ou unpluguedes? Já existem muitos "idênticos". Prefiro assumir o copy'n'paste quando acho pertinente, mas assumi-lo. Ou se calhar é mais: "partilha de preocupações e temáticas comtemporâneas e o fazer história em tempo real, geração dum sentido de comunidade, seja o que lá o que quisermos" - definição de um princípio dos TMP por João Alves Marrucho (JAM), sem ele saber que estava a criar definição. Há muita gente com medo de ser de um clube e há clubes que têm medo que muita gente seja do clube deles. O sentido de comunidade parte do princípio que existe uma comunidade, e a palavra "comunidade" parte de um pressuposto mais abrangente do que um pequeno grupo.
"O nosso bairro não é sequer suficiente para formar uma equipa, quanto mais um campeonato". Será? Mas quem pertence a esse bairro? Será que não mora ninguém no prédio ao lado, que não conhecemos e que não nos conhece, mas que ache pertencer ao mesmo bairro, tal como nós achamos? E esse bairro, tem as casas todas alugadas ou tem quartos para alugar a preço de amigo?
(mudando de assunto, ou voltando ao mesmo)
"Enunciado: fazia uma pequena experiência antes de convidar este povo todo" por Kaiserjose (KJ). Quem é o "povo todo"? Esta é a "pequena experiência". E não será a experiência, em si, positiva?
"Não publicava a lista com os grupos futuros, visto que esta repete intervenientes semanas seguidas" por KJ. Concordo. Sinto que, no início do projecto, essa questão poderia ter sido mais bem estudada. Senti a tua falta, KJ, na discussão da mesma. Senti a tua falta, KJ. O sistema não é perfeito. Faz parte da experiência a noção de que o processo poderia ser diferente, e essa noção faz parte do projecto. Facto é, que o projecto tem desencaixes argumentativos, mas esses desencaixes e são parte do pretendido, porque o argumento não é uma sentença e pressupõe contra-argumento ou co-argumento.
"Esta merda de ser parte de uma proposta de uma cadeira faz muita comichão, mas por uma razão muito simples: eu quando aceitei participar neste projecto não foi com essa consciência; e isto na realidade muda muita coisa.
Facto é, que é ambíguo sobre ser ou não ser um trabalho para nota académica. Facto é, que este último facto me incomoda." mix de KJ + FERC. Muda muita coisa? Incomoda? Facto é, que de facto, não percebo o porquê deste facto. Mas tento responder, citando JAM : "Eu acho que não muda muito... Não vejo qualquer problema para os participantes... se alguém tem de carregar esse fardo, são os Organizadores". Tentámos e tentamos (forma verbal no presente do indicativo).
"Não para o bem mas para o mal é a atitude dos organizadores nos referidos eventos themediaplayers e no blog:
"Facto é, que tem um blog que já chegou a ter 80 comments a um post (incrível). Facto é, que os comments foram omitidos desse blog pela equipa que o gere." por francisco eduardo, neste post; isto se é verdade não me parece muito intelegente, sobretudo depois de ter lido: " Por favor, utilizem este blog como um local de discussão" por KJ, citando, também, FERC.
Hum... quanto aos comentários, continuo a dizer que prefiro nouvelle cuisine e cartas de amor a receitas de culinária e ameaças de morte (reticências) ... Quanto aos eventos, não sei qual foi a má atitude, mas também não te vi por lá, KJ, a compartilhar o seu ponto de vista sobre qual a mais correcta. O intuito do projecto é redimensionar-se com os participantes directos ou indirectos, directa ou indirectamente. "Senti a tua falta, KJ".
(sobre pés e movimentos)
"Ainda assim estão no último ano e em qualquer proposta, devem já pensar e agir com os dois pés fora da escola." por JAM.
Não estamos no último ano, nem deveríamos agir assim, nem assado. Eu não comecei a pensar fora da escola no segundo ano e estou de momento com um cliente, com algum reconhecimento (pouco, mas algum) aqui e ali e com vontade de te/nos ajudar...
"Faz lá como quiseres... Cria um movimento, (parece que a coisa pegou, vá-se lá saber porquê, estes brincalhões com espírito de iniciativa não dão descanso, num é...) um projecto de remisturas, qualquer coisa que não conte com a We generation, como vês amigo, a coisa resultava se já não estivessemos na Me..." por JAM
Gosto mais de me identificar com movimentos e juntar-me a eles, do que criá-los. E não acredito que tenhas criado algum movimento sozinho, JAM. Ao que possas ter feito, chama-se cultura de gosto, chama-se tendência, é pessoal, mas transmissível. Ao individual só cabe o colectivo quando esse indivíduo tiver a noção que precisa do colectivo para surgir o movimento. E o movimento altera-se "por quem" e "para quem" se junte a ele. É um processo de identificação. "Hei! Criei um movimento! As inscrições estão abertas! Para aderir, prime a tecla 1.", "- É verdade ou mentira Brandão?
- É mentira. - É verdade, és um aldrabão!". Não, não digas que é verdade, Brandão. Um dia espero ver-te ali, na Nemo ou neo-emo que não irás controlar. Assim será um movimento, sem criadores, apenas com pioneiros. Mas dou-te o devido valor por tentares, eu gostava de tentar contigo, JAM. Ainda vamos a tempo, pioneiro.
(ps. o Nemo é só uma piada linguística, "com todo o respeito")
"Boa sorte com o mestrado e que te faça bom proveito". Obrigado JAM, acho que vou fazê-lo. Estamos sempre a aprender e acho que posso aprender com o mestrado que escolher :)
AA. FERC
Tuda Jóia! KJ
Respect kido! JAM
E um obrigado a todos que se dignam a fazer História e, sobretudo, a registá-la.
Continuem críticos, continuem participativos.
Gracias pela parte que me toca e pelos TMP.
Tenho dito.
E falo por mim, outra vez (e para quem se quiser juntar).
DITO TENHO por JAS TCC UNP
Monday, April 09, 2007
FACTO É FACTO, DE FACTO
posted by Francisco Eduardo on FBAUP 404
Quinta-feira, Abril 05, 2007
"NÃO TENHO DITO.
"Não tenho dito" é uma reflexão minha sobre o evento The Media Players. Não escrevo para contra-argumentar, nem para concordar, é simplesmente uma visão pessoal que acho necessária. Não vou ser humilde.
(Premissas)
Facto é, que é um evento que é por bem que existe.
Facto é, que gera opiniões que se mutam e não está desprovido do número – já aconteceu três vezes (o evento).
Facto é, que é um evento que ora convence ora desconvence.
Facto é, que tem um blog que já chegou a ter 80 comments a um post (incrível).
Facto é, que os comments foram omitidos desse blog pela equipa que o gere.
Facto é, que os organizadores não são profissionais (de organização de eventos, está claro).
Facto é, que o projecto tem desencaixes argumentativos.
Facto é, que há lugar para esses desencaixes e são parte do pretendido.
Facto é, que é ambíguo sobre ser ou não ser um trabalho para nota académica.
Facto é, que este último facto me incomoda.
Facto é, que é bastante pretencioso.
Facto é, que escolheu participantes.
Facto é, que os participantes aceitaram.
Facto é, que sou participante e sou pretencioso.
Facto é, que muitos participantes não estão a participar.
(deixem de ler os “factos és”, pensava que isto ia ficar mais curto.)
Facto é também, que se discute internamente sobre subversão das propostas.
Facto é, que não se discute externamente sobre subversão das propostas.
Facto é, que eu sou externo à Galeria Graça Brandão.
Facto é, que é participante aquele que quiser ser.
(Nota: entenda-se por facto, aquilo que eu, percepcionei como facto e nada mais do que isso.)
Eu na primeira hora entendo que o entendimento de uma repetição repetição , explicada logo à frente, a dizer que é propositadamente repetida, é habitualmente engraçado mas não é preciso explicar repetidamente sem conta. Para quem quiser ter o trabalho, estou a responder a mim mesmo, com grande classe, a um texto que escrevi recentemente como prefácio na revista aguas furtadas. Isto a propósito de contra-argumentações. Escrito, meu amigo, é mandatado, é credenciado, há sempre volta a dar. A gente tem tempo. - É verdade ou mentira Brandão?
-É mentira. –É verdade, és um aldrabão!
A propósito também, lembro-me agora que assisti já há uns anos a um debate político, entre dois lideres partidários, em que o primeiro falou sobre o alegado programa do seu partido. Deixou de seguida o outro contra-argumentar e este fê-lo acesamente, ao que o primeiro respondeu: - o que eu estive a ler foi o proposta eleitoral do seu partido! - E esta?
As pessoas têm receio daquilo que não entendem. Por vezes sinto-o no Media. Habituei-me a ter, pois claro, um olhar bastante analítico sobre as coisas e principalmente sobre aquelas que menos facilmente me prenderiam durante tempo longo. Uma imagem por exemplo. É proibido, mas pode, ser só bonita e ter um entendimento muito próprio de imagens e não de palavras! Não sou contra o microfone, nem contra a tertúlia gerada habitualmente no players. Mas the facto sinto que à pouco espaço de visualização, para uma dissecação tão rápida e conclusiva. Senti muito do que falo, neste último evento, precisamente porque gostei muito da imagem que escolhi, não era uma subversão à proposta e não teve a atenção merecida. Nem todos temos as mesmas mochilas, e não se queira portanto que o entendimento seja universal. A imagem em causa foi feita a partir do vídeo do João e do João, foi feita com toda a seriedade, e disso não haja dúvidas. Não quero fazer uma relação directa porque isso não me interessa.
Não querendo acrescentar mais, ainda bem que existe o projecto. Eu como o facto número dois me diz, há dias que gosto muito, há outros (e só sobra um) que gosto menos, mas não chego a não gostar. Abraço e parabéns aos autores, principalmente ao Jorge que tem apanhado por tabela. A.A.
ah, esqueci-me deste lá em cima:
Facto é, que apareceram três trabalhos muito idênticos."
Quinta-feira, Abril 05, 2007
"NÃO TENHO DITO.
"Não tenho dito" é uma reflexão minha sobre o evento The Media Players. Não escrevo para contra-argumentar, nem para concordar, é simplesmente uma visão pessoal que acho necessária. Não vou ser humilde.
(Premissas)
Facto é, que é um evento que é por bem que existe.
Facto é, que gera opiniões que se mutam e não está desprovido do número – já aconteceu três vezes (o evento).
Facto é, que é um evento que ora convence ora desconvence.
Facto é, que tem um blog que já chegou a ter 80 comments a um post (incrível).
Facto é, que os comments foram omitidos desse blog pela equipa que o gere.
Facto é, que os organizadores não são profissionais (de organização de eventos, está claro).
Facto é, que o projecto tem desencaixes argumentativos.
Facto é, que há lugar para esses desencaixes e são parte do pretendido.
Facto é, que é ambíguo sobre ser ou não ser um trabalho para nota académica.
Facto é, que este último facto me incomoda.
Facto é, que é bastante pretencioso.
Facto é, que escolheu participantes.
Facto é, que os participantes aceitaram.
Facto é, que sou participante e sou pretencioso.
Facto é, que muitos participantes não estão a participar.
(deixem de ler os “factos és”, pensava que isto ia ficar mais curto.)
Facto é também, que se discute internamente sobre subversão das propostas.
Facto é, que não se discute externamente sobre subversão das propostas.
Facto é, que eu sou externo à Galeria Graça Brandão.
Facto é, que é participante aquele que quiser ser.
(Nota: entenda-se por facto, aquilo que eu, percepcionei como facto e nada mais do que isso.)
Eu na primeira hora entendo que o entendimento de uma repetição repetição , explicada logo à frente, a dizer que é propositadamente repetida, é habitualmente engraçado mas não é preciso explicar repetidamente sem conta. Para quem quiser ter o trabalho, estou a responder a mim mesmo, com grande classe, a um texto que escrevi recentemente como prefácio na revista aguas furtadas. Isto a propósito de contra-argumentações. Escrito, meu amigo, é mandatado, é credenciado, há sempre volta a dar. A gente tem tempo. - É verdade ou mentira Brandão?
-É mentira. –É verdade, és um aldrabão!
A propósito também, lembro-me agora que assisti já há uns anos a um debate político, entre dois lideres partidários, em que o primeiro falou sobre o alegado programa do seu partido. Deixou de seguida o outro contra-argumentar e este fê-lo acesamente, ao que o primeiro respondeu: - o que eu estive a ler foi o proposta eleitoral do seu partido! - E esta?
As pessoas têm receio daquilo que não entendem. Por vezes sinto-o no Media. Habituei-me a ter, pois claro, um olhar bastante analítico sobre as coisas e principalmente sobre aquelas que menos facilmente me prenderiam durante tempo longo. Uma imagem por exemplo. É proibido, mas pode, ser só bonita e ter um entendimento muito próprio de imagens e não de palavras! Não sou contra o microfone, nem contra a tertúlia gerada habitualmente no players. Mas the facto sinto que à pouco espaço de visualização, para uma dissecação tão rápida e conclusiva. Senti muito do que falo, neste último evento, precisamente porque gostei muito da imagem que escolhi, não era uma subversão à proposta e não teve a atenção merecida. Nem todos temos as mesmas mochilas, e não se queira portanto que o entendimento seja universal. A imagem em causa foi feita a partir do vídeo do João e do João, foi feita com toda a seriedade, e disso não haja dúvidas. Não quero fazer uma relação directa porque isso não me interessa.
Não querendo acrescentar mais, ainda bem que existe o projecto. Eu como o facto número dois me diz, há dias que gosto muito, há outros (e só sobra um) que gosto menos, mas não chego a não gostar. Abraço e parabéns aos autores, principalmente ao Jorge que tem apanhado por tabela. A.A.
ah, esqueci-me deste lá em cima:
Facto é, que apareceram três trabalhos muito idênticos."
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